ARGENTINA & URUGUAI - EM BUSCA DA AMÉRICA PROFUNDA...
Buscando uma maior conexão com a Latino América, estivemos de 18 a 30 de março de 2017 entre Argentina e Uruguai. Uma busca para conhecer melhor nosso continente e ter um intercâmbio com os hermanos latino americanos.





Aproveitamos no dia 21 para conhecer centros sociais em bairros do subúrbio de Rio Cuarto, em especial citamos o Centro Integrador Municipal Rio Limay, que tem a coordenação de Chino Bargas e sua esposa Belen Garro. Visitamos outras instituições também nesse dia.




No mesmo dia 22 a noite estivemos numa aula aberta de biodança ¨"Está Presente & Transformar o Entorno" no espaço Manantial de Rosana Daniele e Pablo Galimberti, onde também foi feito o lançamento do livro de Cássia Regina "Educação Biocêntrica nas Instituições" em espanhol, traduzido por Nacho Cesar, filho de Claudia Noe Buffa que nos levou nos 3 dias seguintes a conhecer o interior da Argentina.
A América é bem mais profunda e espetacular do que pensamos. Nos perdemos em devaneios Yankes e do Velho Mundo em alguns momentos e nos esquecemos de nos encontrar com nossas raízes e nossa ancestralidade latina.
Conhecemos Los Hornillos que é uma localidade cordobesa localizado no departamento de San Javier, província de Córdoba. Está localizado na Rota Provincial 14, no Valle de Traslasierra a 1064 metros acima do nível do mar, sendo o mais alto no departamento. Longe da cidade de Córdaba, em 193 km , e a cidade de Villa Dolores em 25 km. Lá fomos para a propriedade de Roca Viva.




Desse passeio fomos em Las Rabonas que é um município do departamento de San Alberto, localizada no vale de Traslasierra, às margens do Lago Vineyard, entre Mina Clavero e Villa Dolores, ao longo da Rota 14, a comunidade de Las Rabonas. Este é o lugar perfeito para relaxar, descontrair e conviver com a natureza maravilhosa em torno desta área, lagos, montanhas e florestas.










A floresta tem mais de quatro hectares; em seu passado valoriza a identidade e a memória das culturas originais das pessoas da tribo comechingón (Comechingón, plural Comechingones) é o nome comum de um grupo de pessoas indígenas das províncias de Córdoba e San Luis. Eles foram completamente deslocados ou exterminados pelos espanhóis invasores até o final do século 17.






O lugar possui uma beleza incrível. Não é apenas o canto dos pássaros, o som do vento e do movimento das folhas das árvores.
Este poeta Merlino, a árvore dedicou seus versos:
Cantata del Algarrobo Abuelo
-Fragmento-
-Fragmento-
... Pai e Senhor da Floresta, barbas Avô vegetais,
eu quero a minha música como uma torre
para chegar ao seu homenagear,
não a música da flauta doce, fino, macio,
para cantar a rosa e a menina,
mas a música de mar, uma canção séria,
com aromas de vida e com impressionante
musical e sangue vivo.
...
natal Algarrobo, meu avô
mil anos atrás, a pomba trouxe
sua pequena semente para o ar
e plantou onde você está agora
segurando a luz em seus ramos.





Existem variantes Wiphala. O mais comum é usado hoje como um símbolo de etinia da aldeia Aimara , que foi reconhecido como um símbolo do governo boliviano pela Constituição de 2008:
Nos costumes andinos atuais


Algumas das cores tem a ver com deuses e crenças dos povos indígenas.
- Vermelho; Ela representa o planeta terra (aka-pacha); É a expressão do homem andino, no desenvolvimento intelectual; É a filosofia cósmica no pensamento e conhecimento de amawtas.
- Laranja; representa a sociedade e cultura, é a expressão da cultura, também expressa a preservação e procriação da espécie humana, considerada a riqueza cultural mais precioso da nação; É saúde e medicina, formação e educação, a prática cultural da juventude dinâmica.
- Amarelo; representa a energia e força (ch'ama-pacha), é a expressão dos princípios morais do homem andino, é a doutrina da pacha-kama e pacha-mama: dualidade (chacha-warmi) são as leis e normas, prática coletivista de fraternidade e solidariedade humana.
- Branco; representa o tempo e dialética (jaya-pacha) é a expressão do desenvolvimento e transformação permanente de Marka Qullana sobre os Andes, o desenvolvimento da ciência e tecnologia, arte, trabalho intelectual e manual que gera reciprocidade na estrutura da comunidade.

- Verde; Ela representa a economia e produção Andina, é o símbolo dos recursos naturais, da superfície e do subsolo, representa terra e território, também a produção agrícola, flora e fauna, hidrológico e depósitos mineralógicas.

- Azul; representa o espaço cósmico, para o infinito (Araxá-pacha), é a expressão das estrelas e os efeitos naturais que se sentem na terra, é astronomia e física, socioorganização econômica, política e cultural é a lei da gravidade, tamanho e fenômenos naturais.

- Violeta; representa a política andina e ideologia, é a expressão do poder da Comunidade Andina, o instrumento do Estado, como um tribunal superior, que é a estrutura de poder; organizações, sociais, econômicos e culturais e a administração do povo e do país.

Além disso, os sinalizadores correspondentes são regionais, única cor completa e cada uma caracterizada pela cor atribuída (de acordo com a região).
Voamos par Buenos Aires e partimos depois num Buquebus atravessando o rio da Prata e chegando no Uruguai, na cidade de Colonia del Sacramento.


Um local para quem gosta de história, construções antigas, boa culinária, clima romântico, cultura e mesmo carros antigos muito bem conservados. Além de um clima ameno durante todo o dia. Com o comércio e serviço preparado para receber o turista. Principalmente brasileiros, pois grande parte entende e fala fluente o português e o câmbio é fácil, pois dólar, euros, pesos e reais são aceitos em quase todos os locais da cidade.



Alguns anos após o Descobrimento do Brasil, uma expedição comandada por Martim Afonso de Sousa chegou com suas caravelas até ao estuário do Rio da Prata, com a missão de colocar marcos de posse portuguesa na margem esquerda da foz daquele rio, tendo, entretanto, sido incapaz de completá-la em razão do naufrágio de sua embarcação.





Entre idas e vindas de posse e retomada entre Espanha e Portugal, a Colônia do Sacramento voltou à posse de portuguesa a partir de 1817, quando D. João VI incorporou toda a região do atual Uruguai aos domínios de Portugal, no atual Brasil.
Com a Independência do Brasil (1822), a Colônia passou a integrar os domínios do novo país até à Independência da República Oriental do Uruguai, em 1828.





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