VIDA SIMPLES: ARTE UTILITÁRIA

 

A ARTE

Durante toda nossa vida, em algum momento  tivemos contato com alguma atividade artística, seja ela para nos entreter ou como algo figurativo casual.

Em muitas sociedades a arte foi algo levado bastante a sério, sendo base para muitos governos se posicionarem e também aumentarem seu poder.

Sempre nos vem algumas perguntas sobre esse tema. Para que serve a arte? Essa pergunta varia muito, dependendo do contexto e do meio que vive, leva a qual intenção e motivo tem cada ser que a utiliza. Pode servir para afirmar convicções, expressar sentimentos e pensamentos


Podemos ver a arte com a função de educar, entreter e informar, estimular a criatividade, a cognição, a percepção, a expressão, a sensibilidade. Ela é capaz de ampliar horizontes, reinserir e inserir o cidadão na sociedade, por isso tem uma grande função social. Tudo isso ligado intimamente com com seu caráter estético e com as emoções e sensações de cada ser.

Mas se formos ter um pensamento mais pragmáticos e até seco. Muitos diriam que a arte não serve pra nada, sendo só arte. Mas ela nunca é só arte por arte, ela tem uma função utilitária, que é chegar a um fim não artístico, ela caminha para um alcance de outra finalidade, para nos conectar para outro mundo do que se está retratando.

Ela nos influencia em nosso desenvolvimento humano, como nos posicionamos na vida e em sociedade. Assim, a arte não é apenas algo fútil, fulgás, efêmero ou sem função, mas parte fundamental para a humanidade. Colaborando, modificando e nos fazendo refletir e nos posicionar criticamente em a nossa postura no planeta.

Quando começamos a ter nossas primeiras experiências com a arte, como arte, sendo ela: plástica, musical, literária ou mista, não tínhamos nenhuma noção teórica ou estudos que nos orientassem sobre história, técnicas ou estéticas mais formais. Era algo mais empírico e de emoção impressa em nossas manifestações. Por isso, nossas criações eram puramente sentimentos.

Um dia, fomos direcionados a um diretor de museu para que levássemos nossos trabalhos para sua apreciação. Dois fatos foram interessantes. O primeiro foi ele dizer que nossa arte era pop. Naquele momento, uma marretada em nossa cabeça, já que tínhamos uma visão bastante preconceituosa sobre o pop. Tempos depois, assumimos e gostamos disso. O outro fato foi que, passeando pelo museu, tivemos um choque violento quando vimos obras de Antônio Bandeira. Pois eram, algumas delas, bastante parecidas com algumas de nossas pinturas, nenhum pouco acadêmicas ou de um estudo estético mais apurado. 

Esses fatos nos seguem por toda nossa passagem por esse plano material. Nos últimos anos, começamos a trabalhar bastante uma arte utilitária, uma arte para ser usada no dia a dia, nas coisas comuns e nos objetos. Com isso, começamos a divulgar esse tipo de trabalho e num momento de pesquisa sobre o que estávamos fazendo, descobrimos que o que fazíamos, tinha uma base teórica. A arte útil.

A ARTE ÚTIL:

Se destina ao estudo e prática da arte como ferramenta de transformação social, um movimento criado pela artista cubana Tania Bruguera, criadora da Escola de Arte Útil.


Nas suas "Reflexões Sobre Arte Útil", “Arte Útil tem a ver com o entendimento de que a arte, somente como proposição, já não é suficiente. Arte Útil vai do estado da proposição ao da aplicação da realidade”, diz a artista Tania Bruguera. Embora possa se relacionar com todas essas outras instâncias de relação entre arte e sociedade. Arte Útil não é arte engajada, arte ativista, arte relacional ou  arte pública.  
Essa proposta traz a arte para um patamar mais popular, gratificante, por ela passa a está incorporada a vida das pessoas, nos vocabulários, presente de forma natural, fazendo e se tornando algo bem mais aceito e legitimado. Essa arte pode está em: cadeiras, mesas, baús, cortinas de chuveiro, xícaras de chá, pias, cantareiras, mesas, canecas ou camisetas.
Nesse ângulo, a arte útil tem que está aplicada a realidade, pois já não é mais suficiente só como proposição. Numa visão de longo prazo, de beleza e praticidade. 

Em nossa proposta de arte utilitária, além da beleza plástica, estética e de sua praticidade na função para cada trabalho. Temos ainda um especial motivo em nossa Casa Ambiental & Museu Semente das Artes. A sustentabilidade, já que todos os nossos objetos de Arte Utilitária são de materiais reutilizados, achados ou doados, que as vezes tinham uma outra função e foram transformados para uma outra finalidade prática.

80% dos objetos da casa são de sucata, encontrados pelas ruas ou doados, que recuperamos ou transformamos para serem utilizados na sua função original ou adaptados para outros fins.

MUDE QUE TUDO MUDA.

SONHANDO JUNTOS UM IDEAL DE MUNDO
Presidente Jofran Fonteles Borges - CNPJ 10.536.515/0001-64
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