VIDA SIMPLES - CAFÉ FEITO EM CASA


O VIDA SIMPLES é uma proposta de se viver de forma sustentável, com pouco impacto para a natureza e em integração e equilíbrio, coerente com a proposta de SER e ESTAR feliz e em paz, saudável consigo, com os outros e com o universo.
Todos os exemplos que mostramos eram realizados e testados na CASA AMBIENTAL & MUSEU SEMENTE DAS ARTE na comunidade de Carqueja dos Alves no município de Capistrano, no Maciço de Baturité ou em outras ações e projetos realizados fora de nossa sede. Hoje realizamos este e outros trabalhos na na mesma proposta de casa na Meruoca na região norte do estado do Ceará.

CAFÉ:

Nesse quadro iremos mostrar como fazer seu próprio pó de café, com procedência, sem químicos, misturas e economia. Mas antes vamos falar de alguns dados sobre alguns cafés produzidos no Brasil e as capsulas:

FRAGMENTOS NO CAFÉ:
Segundo a Anvisa, na produção de cafés no nosso país, podem ser encontradas matérias estranhas microscópicas, que são qualquer material que não faz parte da composição do alimento e que podem estar associado à condições inadequadas de produção, manipulação, armazenamento ou distribuição.

Entre as partes microscópicas de matérias estranhas que podem ser encontradas em alimentos embalados estão partes de insetos e de roedores, cascas de sementes e arvores, palhas e outras substâncias.

Até o ano de 2014, não existiam limites de tolerância claros para as matérias consideradas prejudiciais à saúde, cabendo a fiscalização avaliar caso a caso a situação de risco. Todos os limites estabelecidos referem-se a fragmentos microscópicos que podem estar presentes no processo de produção do alimentos.

Entre os limites máximos aceitáveis, 60 fragmentos de insetos a cada 25 gramas de café torrado. Entre os insetos permitidos, não estão baratas, moscas e formigas. 


CAPSULAS DE CAFÉ
A facilidade para se fazer o café e a possibilidade de se tomar um expresso (ou algo próximo a ele) em casa são grandes atrativos. No entanto, é preciso estar atento aos impactos ambientais dessa escolha.

Os modelos de cápsulas feitas com plástico preocupam críticos e cientistas. Nos EUA, as cápsulas de café já são o segundo modo mais popular de se consumir a bebida no país, segundo o jornal Seattle Times

O jornalista Murray Carpenter, em seu livro Caffeinated, calculou que o total de cápsulas de café K-Cups (as da Keurig) produzidas em 2011 daria para dar a volta ao mundo mais de seis vezes. Além disso, a crescente demanda pelo método levantou preocupações de críticos e cientistas sobre a composição do material usado na fabricação das cápsulas de café, pois poderiam ser prejudiciais à saúde e ao meio ambiente. Esse é o grande dilema.
FAZENDO SEU PRÓPRIO PÓ DE CAFÉ:

Queremos mostrar como fazemos um pó de café totalmente artesanal e com ingredientes saudáveis.


1- Comprar os grãos: de preferência sem casca, se possível orgânico, que aumenta um pouco o valor. Nosso café é comprado e alguns produzidos na região do Maciço de Baturité, especificamente, no município do mesmo nome e de Guaramiranga que voltou a produção e plantação de café de excelente qualidade. Com preço acessível. Sendo as fazendas e sítios, locais de visita e degustação.

2- Torrefação: utilizamos uma panela grossa e toda a torragem é feita em fogão a lenha, fogão de buraco ou fogão de tijolos.
O processo é fogo. Coloca-se os grãos na panela e deixa eles torrando até parar de pipoca, sempre mexendo. No nosso caso colocamos 500 gramas de grãos de café. Quando parar de vez o barulho de pipocar, coloca-se uma rapadura pisada (algumas pessoas utilizam o açúcar branco ou não utilizam nenhum tipo) que equivale a meio quilo. 
Também 500 gramas e continue mexendo. Não pode parar, pois nesse momento o café com a rapadura poderá subir como acontece com o leite e você pode se queimar ou perder todo o produto. O ponto é bem parecido com o de quebra-queixo (doce feito de açúcar, muito conhecido no Nordeste).

3- Esfriamento: sempre feito numa placa, de metal ou madeira, até mesmo em uma bancada de cimento ou mármore, colocando embaixo cinzas ou alguma farinha fina para não grudar. Outro detalhe é nunca fazer com o tempo frio, pois na hora de pilar o café poderá grudar na mão de pilão.

4- Pilagem ou moagem: Nesse processo, é força física, se for feito como fazemos, utilizamos pilão de madeira, que pode ser de: cedro, aroeira, jacarandá, maçaranduba, peroba, canela preta, sucupira, guatambu, limoeiro e por aí vai. 
Também na pedra como nossos ancestrais faziam. Os mais modernos podem utilizar moedor manual, liquidificador, centrifuga ou moedor profissional. Fica a critério de cada um. Com dissemos no início, nosso processo é todo artesanal.


5- Peneirar: depois que você pilou e moeu o café, coloca o produto na peneira e começa a peneirar, de preferência no próprio recipiente que irá guardar o seu pó.

Segundo nossos cálculos, o custo é bem mais em conta que um café comercial e o rendimento bem maior. De 30 a 50% de diferença.

Obs: Produzimos pó de café, açúcar de rapadura e colorau (outra postagem) para nosso próprio uso na Casa Ambiental e Museu Semente das Artes, mas interessados em adquirir esses produtos e outras coisas que produzimos, solicitar por encomenda. Feito com amor e personalizado.
  SONHANDO JUNTOS UM IDEAL DE MUNDO
Presidente Jofran Fonteles Borges - CNPJ 10.536.515/0001-64
 (85) - 999543352 Tim - 981325072 Vivo  (Whatsapp)
Site: http://www.sementedasartes.com.br/
Canal no YouTube: https://www.youtube.com/user/sementedasartes/videos

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